No
início,
tudo
era
apenas
um
vazio.
Nada
existia,
apenas
a
escuridão
assolava
o
que
seria
no
futuro
o
mundo.
Yshtar,
futuramente
conhecido
como
o
criador
de
toda
a
vida,
repousava
e
meditava.
Por
mutias
vezes
se
sentia
solitário
e
nessas
horas
as
ideias
pulsavam
em
sua
mente.
Maneiras
de
ele
acabar
com
toda
a
solidão
e
escuridão
que
ali
se
encontrava.
Yshtar,
com
o
seu
poder,
criou
o
que
hoje
chamamos
de
vida:
montanhas,
mares,
florestas,
planícies
e
animais,
espalhados
por
um
continente
e
uma
ilha.
Ele
também
criou
seus
filhos
e
deu
a
eles
os
seguintes
nomes:
Aurora,
Elor,
Garthog,
Luna
e
Zao.
Futuramente
seriam
chamados
de
deuses
pelos
povos
habitantes
do
mundo,
sendo
Aurora,
Garthog
e
Elor
os
mais
influentes.
Cada
filho
de
Yshtar
recebeu
poderes
comparáveis
ao
do
deus
criador
para
que
pudessem
ajudá-lo
na
construção
do
mundo.
E
com
o
aval
do
pai,
eles
partiram
para
cada
canto
disseminando
a
vida.
Os
primeiros
a
gerarem
vida
foram
Aurora
e
Elor,
baseados
no
amor
que
sentiam
um
pelo
outro.
Eles
criaram
os
humanos,
os
elfos,
os
anões,
os
halflings
e
os
gnomos.
A
deusa
ainda
criou
as
criaturas
mágicas
que
vivem
nas
florestas,
montanhas
e
nas
águas.
Já
o
deus
encarregou-se
de
ensinar
a
suas
criações
o
modo
de
construção
de
aldeias,
vilas
e
cidades.
Garthog,
também
conhecido
como
“O
bruto”
devido
a
força
que
possuía,
deu
a
vida
seres
que
amavam
a
força
bruta
tanto
quanto
o
seu
criador.
Ele
trouxe
a
vida
os
gigantes
e
assim
como
as
criações
de
seus
irmãos,
eles
também
se
espalharam
pelo
mundo.
Luna
e
Zao
também
saíram
para
contribuir
com
a
construção
do
mundo,
mas
não
há
relatos
do
que
ocorreram
a
eles.
O
paradeiro
desses
irmãos
é
desconhecido
por
todos.
Alguns
conflitos
entre
anões
e
gigantes
ocorriam.
As
criações
de
Aurora
e
Elor
por
muitas
vezes
levaram
vantagem
sobre
as
de
Garthog,
por
saberem
usar
a
natureza
e
seu
contingente
pessoal
a
seu
favor.
E
com
o
tempo
os
gigantes
sucumbiram
à
derrota.
Garthog
ficou
furioso
com
a
derrota
de
seus
favoritos
e
vingativo
criou
outras
criaturas
com
um
potencial
reprodutivo
muito
maior
do
que
as
do
seus
irmãos.
Então
veio
à
vida
a
primeira
horda
e
era
composta
por
orcs,
ogros,
goblinóides
e
kobolders.
O
deus
os
soltou
no
mundo
para
confrontar
as
outras
criaturas
existentes.
Uma
batalha
começou
e
a
horda
sem
piedade
atacou
primeiramente
os
anões
e
gnomos.
Eles
lutaram
até
o
seu
próprio
limite
e
para
não
serem
dizimados,
se
esconderam
para
aguardar
a
saída
dos
inimigos
de
seus
territórios.
O
alvo
seguinte
das
criaturas
de
Garthog
foram
os
humanos.
Eles
mataram,
saquearam
e
pilharam
tudo
o
que
encontraram
nas
cidades
humanas.
Os
sobreviventes
imploravam
ao
deus
Elor,
que
fora
escolhido
patrono
dessa
raça,
para
que
intervisse
e
dizimasse
aquele
mal.
Elor
atendeu
o
apelo
de
seus
favoritos
que
moravam
na
cidade
de
Lund,
a
maior
daquela
época.
Ensinou
aos
humanos
táticas
de
batalhas,
construção
de
fortes
e
forja
de
armas.
Os
humanos,
mais
confiantes
e
treinados,
foram
para
o
campo
de
batalha
de
cabeça
erguida.
O
desfecho
de
tal
embate
foi
mortal
para
ambas
as
partes.
Muitos
humanos
e
também
muitas
criaturas
da
horda
tombaram,
mas
os
sobreviventes
continuavam
a
lutar
de
maneira
feroz
e
mortífera.
Elor
e
Garthog
na
ambição
de
quererem
a
vitória
de
seus
favoritos,
resolvem
eles
mesmos
travarem
um
embate.
O
poder
despendido
de
tal
encontro
fora
tão
grande
que
os
sobreviventes
desistiram
de
suas
batalhas
e
fugiram
apavorados
da
área
de
conflito.
Uma
onda
de
choque
foi
liberada
e
varreu
o
campo
de
batalha.
Como
deuses,
o
combate
estava
equilibrado
e
só
terminou
quando
Elor,
num
descuido
de
seu
irmão
ao
baixar
a
guarda
inconscientemente,
acertou
o
rosto
e
o
deixou
cego
de
um
olho.
Garthog
furioso
e
desnorteado,
partiu
com
tudo
para
cima
do
outro
e
este
sem
piedade
o
matou
a
sangue
frio,
esquecendo-se
do
laço
de
parentesco,
cortando-lhe
a
cabeça
e
usando
como
troféu
em
seu
salão
da
vitória.
Aurora
ao
saber
o
que
aconteceu,
ficou
horrorizada
com
a
atitude
de
seu
irmão
e
amante.
Ela
tomou
a
seguinte
decisão:
se
retirou
com
seus
favoritos,
os
elfos,
para
as
florestas
e
lá
permaneceu
não
só
como
patrona
deles,
mas
também
dos
amantes
da
natureza
e
das
criaturas
mágicas
que
lá
habitavam.
Agradecidos
por
seu
deus
ter
trazido
a
vitória,
os
habitantes
de
Lund
rebatizaram
a
cidade
como
Eloria
em
homenagem
a
Elor.
A
partir
de
então
eles
seguiram
fielmente
os
ensinamentos
do
deus,
tornando-se
numerosos
demais
para
a
cidade.
Com
os
conhecimentos
e
o
contingente
que
possuíam,
os
humanos
se
espalharam
rapidamente
por
outras
partes
do
continente
e
algumas
partes
da
ilha
que
não
eram
habitadas
pelos
elfos
e
seguidores
de
Aurora.
Construíram
outras
cidades
e
reinos
inspirados
em
Eloria,
por
causa
da
majestade
que
esta
cidade
possuía.
Os
séculos
se
passaram
e
os
costumes
de
cada
reino,
assim
como
o
seu
esplendor
e
desenvolvimento,
passaram
a
ser
motivos
de
guerras
internas.
Inspirados
pela
benção
de
Elor,
os
habitantes
de
Eloria,
também
conhecidos
como
elorianos,
enviaram
seus
exércitos
para
os
outros
reinos
a
fim
de
impor
sua
vontade.
Por
mais
que
os
outros
tentassem
lutar
contra,
o
exército
eloriano
possuía
as
melhores
táticas
e
pouco
a
pouco
fez
com
que
cada
reino
sucumbisse,
escravizando-os
ou
matando
caso
houvesse
resistência.
Surgia
então
o
que
ficaria
conhecido
como
Império
Elorano,
tendo
Eloria
como
capital.
Elor,
tomando
consciência
do
que
seus
favoritos
estavam
fazendo,
olhou
para
a
cabeça
de
Garthog
e
ficou
horrorizado.
Finalmente
percebeu
o
seu
erro
e
envergonhado
se
retirou.
E
o
império,
construído
em
seu
nome,
continuou
a
conquistar
cada
vez
mais...
Ótima descrição da Gênese do seu cenário, porém gostaria q vc tivesse uma ritmo mais lento nas descrições.Genial como sempre!!
ResponderExcluirObrigada pelo comentário. Mas é meu estilo de escrita, tá um pouco dificil de mudar =)
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